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Dia Mundial de Combate ao Bullying – Uma conversa que começa em casa e se fortalece na escola


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O bullying é um tema sério, mas que pode (e deve) ser abordado com carinho, diálogo e consciência. Falar sobre isso é uma forma de proteger nossas crianças e adolescentes — e também de ajudá-los a desenvolver empatia, respeito e responsabilidade emocional.


O que é bullying?


O bullying acontece quando há agressões repetidas — físicas, verbais, psicológicas ou virtuais — com a intenção de humilhar, excluir ou machucar alguém.Ele pode acontecer de várias formas, e muitas vezes se disfarça de “brincadeira”.

O que diferencia o bullying de uma simples discussão ou brincadeira isolada é a repetição e a intenção de causar dor.


Exemplos de atitudes e frases que são bullying disfarçado de “brincadeira”


  • “Ninguém quer sentar perto de você.”

  • “Você é estranho(a).”

  • “Isso é só uma piada, não leva a sério.”

  • “Você não serve pra jogar com a gente.”

  • Fazer apelidos pejorativos sobre aparência, forma de falar, peso, jeito de se vestir ou origem.

  • Ignorar, excluir ou rir de alguém constantemente.

  • Criar grupos em redes sociais para zombar ou espalhar boatos.

Essas atitudes, ainda que pareçam inofensivas, machucam profundamente e podem deixar marcas emocionais duradouras.


O que fazer se seu filho disser que está sofrendo bullying?


  1. Escute com atenção e calma: Evite interromper ou minimizar o que ele sente. Mostre que você acredita nele e que ele fez o certo ao contar.

  2. Acolha, sem julgar: Demonstre apoio e explique que ele não é culpado pelo que está acontecendo.

  3. Comunique a escola: Professores e coordenação precisam ser informados para agir e garantir a segurança emocional e física da criança.

  4. Fortaleça a autoestima: Reforce as qualidades e talentos do seu filho. O bullying não define quem ele é.

  5. Acompanhe de perto: Observe mudanças de comportamento, como isolamento, queda no rendimento escolar ou alterações de humor.


E se seu filho for quem pratica bullying?


Esse também é um momento que exige acolhimento — e não apenas punição.O diálogo é o primeiro passo. Explique que o bullying não é uma brincadeira e que pode causar dor real a outras pessoas.

Mostre que pedir desculpas e mudar atitudes é um ato de coragem e aprendizado. Muitas vezes, quem pratica bullying também está expressando inseguranças e precisa de apoio emocional.

Procure orientação da escola — juntos, família e educadores podem ajudar a reconstruir relações e desenvolver empatia.



O combate ao bullying começa com o exemplo dentro de casa e se fortalece todos os dias dentro da escola. O diálogo, a empatia e o respeito são os pilares que formam crianças e jovens mais conscientes e acolhedores.


Aqui no Colégio Beryon, acreditamos que educar é também ensinar a cuidar do outro, a valorizar as diferenças e a construir um ambiente onde todos se sintam seguros e respeitados.


Quando o respeito nasce em casa e continua na escola, formamos uma geração capaz de transformar o mundo com gentileza e empatia.

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